Brasília, sexta-feira, 9 de março de 2012 - 16:23 | Atualizado em: 12 de março de 2012
RETROCESSO
CUT faz jogo do DEM ao defender fim da contribuição sindical
Fonte: Jornal da CTB
Para Wagner Gomes, esta postura segue pela contramão do interesse da classe trabalhadora
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) começou 2012 disposta a se isolar das demais centrais sindicais, ao encaminhar ao Supremo Tribunal Federal um pedido para agilizar o processo que trata da extinção da contribuição sindical.
Pior do que isso: ao pregar esse discurso, a CUT se posiciona ao lado das entidades patronais, da chamada "grande mídia" e do pensamento defendido por partidos como o Democratas (DEM).
"Ao adotar essa postura, a CUT faz coro junto à direita do país e ao discurso de Estado mínimo, com menos impostos, propalado pelo chamado ´PIG´", afirmou o secretário de Comunicação e Imprensa da CTB, Eduardo Navarro, referindo-se à sigla de Partido da Imprensa Golpista, comumente associada aos grandes veículos de comunicação do país.
De fato, coube ao DEM o papel de enviar ao STF uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que, além de defender o fim da contribuição sindical, também deixa de reconhecer as centrais sindicais como entidades legítimas.
Desde março de 2010 o caso segue parado no STF. Para a CUT, é preciso concluir logo a votação que decidirá a favor ou contra a referida Adin.
Em 2008, com a conquista de seu reconhecimento legal, as centrais sindicais passaram a receber 10% do valor total da contribuição sindical. Do restante, 60% vão para os sindicatos, 15% para as federações e 5% para as confederações.
Outros 10% ficam para o governo. Caso seja aprovada a alteração, o valor voltará para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Para Wagner Gomes, a postura da CUT, além de resultar no enfraquecimento da unidade das centrais, também segue pela contramão do interesse da classe trabalhadora.
"Esse movimento tem por objetivo acabar com a legitimidade e força de representação das centrais. Ver os patrões e o DEM por trás desse projeto é compreensível. Mas constatar que uma central sindical também o apóia é incompreensível", afirmou.
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