Brasília, sexta-feira, 5 de junho de 2009 - 13:52
ECONOMIA
Custo da cesta básica sobe em 15 de 17 capitais, aponta Dieese
Fonte: Blog O outro lado da notícia, no Diap
O custo da cesta básica subiu em 15 de 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em maio comparado a abril.
As maiores altas foram registradas em Recife (8,57%), Natal (4,90%), Salvador (3,90%), Porto Alegre (3,67%) e Aracaju (3,08%). As duas quedas ocorreram no Rio de Janeiro (-0,71%) e Fortaleza (-0,51%).
De acordo com o Dieese, Porto Alegre manteve o maior valor para a cesta básica: R$ 243,43, seguida por São Paulo (R$ 227,36) e Vitória (R$ 225,45%).
Aracaju se manteve como a cesta básica com menor custo (R$ 168,80). Fortaleza (R$ 185,33) e João Pessoa (R$ 189,00) vieram a seguir.
Mesmo com a alta em maio, no ano 13 localidades registraram variação acumulada negativa para o custo da cesta básica.
As maiores quedas ocorreram em Aracaju (-12,67%), Florianópolis (-10,40%), Curitiba (-7,87%) e Rio de Janeiro (-7,83%). As únicas cidades que acumulam aumento no ano são Recife (4,46%), Salvador (2,89%), Goiânia (1,55%) e Belém (0,93%).
Já o salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 2.045,06, 4,40 vezes o mínimo em vigor, de R$ 465.
O Dieese faz o cálculo com base no maior valor apurado para a cesta básica em maio.
Leva em consideração, aimda, a determinação constitucional que estabelece que o mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Em abril, o salário mínimo do país deveria ter sido de R$ 1.972,64 (4,24 vezes o mínimo vigente), enquanto em maio de 2008, o valor necessário era R$ 1.987,51 (4,79 vezes o piso de então, de R$ 415).
Segundo o Dieese, o tempo de trabalho para quem recebe um salário mínimo para adquirir os bens que compõem a cesta básica, em maio, foi de 98h35, contra 96h42 exigidas em abril.
Há um ano, a jornada comprometida correspondia a 111h08.
Em maio, a compra de uma cesta básica comprometia 48,71% de um salário mínimo líquido (após o desconto da Previdência Social), enquanto em abril eram necessários 47,78% do mínimo líquido.
Há um ano, na média das 16 localidades pesquisadas (Manaus ainda não estava incluída no levantamento), o comprometimento era de 54,91% dos ganhos líquidos do trabalhador.
Últimas notícias
Estudantes do Guará terão cursinho pré-Enem pago com recursos da União
17/7 - 12:20 |
Lula veta projeto aprovado pelo Congresso que aumenta número de deputados na Câmara
17/7 - 12:9 |
Imprensa estadunidense repercute criticamente decisão de Trump de sobretaxar produtos brasileiros
16/7 - 20:15 |
Trabalhador ou “colaborador”: o que você é na empresa em que trabalha
15/7 - 16:31 |
Presidente do SAEP assume mandato na Diretoria Plena Efetiva da Contee
Notícias relacionadas
Imprensa estadunidense repercute criticamente decisão de Trump de sobretaxar produtos brasileiros
15/7 - 14:30 |
Distribuição de renda no Brasil retrata desigualdades racial e de gênero
7/5 - 16:1 |
A ilusão da “pejotização” impulsionada ao custo da CLT “memerizada”
26/4 - 18:10 |
Papa Francisco: pontífice progressista que apoiava o movimento sindical
26/4 - 18:3 |
SAEP e Sindepes negociam para fechar Convenção e reajustar salário