Brasília, sexta-feira, 15 de maio de 2009 - 16:46
MEIO DE COMUNICAÇÃO
Centrais sindicais reivindicam do governo concessão de rádio
Fonte: Folha de S.Paulo, no Diap
Governo Lula autoriza concessão de duas TVs e duas rádios educativas a fundação ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Ao autorizar a concessão de duas TVs e duas rádios educativas a uma fundação ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o presidente Lula abriu caminho para que outros sindicatos e centrais sindicais reivindiquem igual tratamento.
"É uma felicidade incomensurável. Lula demonstrou mais uma vez que é o nosso paizão. Daqui a pouco, todo o movimento sindical vai ter sua emissora de televisão", disse o vice-presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Ubiraci dantas de Oliveira.
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP), presidente da Força Sindical, diz que a entidade nunca pleiteou TVs ou rádios, mas que agora pensa no assunto.
"O mundo sindical nunca teve seus meios. Vamos analisar os Estados e ver onde podemos pleitear".
A Folha revelou nesta quinta-feira (14) que a Fundação Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho, que tem o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC como principal mantenedor, obteve do Governo concessões de TV educativa em Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul.
Teve, ainda, autorização para explorar rádios educativas em São Vicente e Mogi das Cruzes.
Segundo o deputado Márcio França (PSB/SP), que foi o relator do projeto de concessão da rádio de São Vicente, na Câmara se sabe que as emissoras são vistas como concessões para a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Sendo assim, ele diz ser natural que agora outras centrais reivindiquem o mesmo tratamento.
O presidente da Nova Central, José Calixo Ramos, disse que a iniciativa abre margem para outras entidades sindicais, "mas é algo que deve ser avaliado com muito critério, pois manter uma TV exige estrutura quase empresarial".
Atenágoras Lopes, da Conlutas (ligada ao PSTU), vê "um aspecto de democratização". "Mas o Governo poderia ter feito muito mais. Persegue-se, por exemplo, rádios comunitárias".
Sérgio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, disse nesta quinta-feira (14), que estudos técnicos estão em andamento para a implementação dos canais.
"É uma proposta de longo prazo, 30, 40 anos. As grandes redes de TV também nasceram pequenininhas".
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