Brasília, segunda-feira, 14 de março de 2011 - 13:10
TRANSPORTE PÚBLICO
Greve dos metroviários deixa apenas sete trens em circulação no DF
Fonte: Correio Web
Os metroviários decidem para e deixam grande parte do metro sem funcionar
A greve dos metroviários já causa transtornos, na manhã de segunda-feira (14), aos 150 mil usuários que utilizam os veículos diariamente.
Apenas sete trens circulam pelas estações no horário de pico.
Normalmente, segundo informações da assessoria de imprensa da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), 22 veículos costumam fazer o transporte neste horário.
O intervalo de espera é de 30 minutos. Já nos horários em que há menos movimento, só quatro trens vão fazer o transporte, quando normalmente é feito por 12 vagões.
O tempo de espera estimado deve ficar entre 40 e 50 minutos.
Segundo o Metrô, até por volta das 8h, nenhuma confusão havia sido registrada, mas informa que há uma dificuldade para os usuários pelo fato de as estações estarem cheias.
Para evitar mais problemas, o Transporte Urbano (DFTrans) colocou mais ônibus nas ruas de Taguatinga, Ceilândia e Guará.
O coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô), Israel Almeida Pereira, explicou que a greve pode terminar ainda nesta segunda.
A categoria tem uma reunião agendada às 15h no anexo do Palácio do Buriti com os secretários de Administração, Denilson Bento da Costa, e de Governo, Paulo Tadeu.
"Vamos trazer de fato a resolução do problema para o governo e esperamos uma boa negociação", comenta Israel. Os metroviários já têm uma assembleia prevista para às 10h de terça-feira (15).
Reivindicações
A paralisação é um modo dos metroviários pressionarem os patrões para assinarem novos acordos da data base, que vence em 1º de abril e garante benefícios a categoria.
Além disso, o coordenador do Sindicato afirma que os funcionários querem a realização de concurso público, aumento salarial de 25% e o cumprimento do artigo 170 da Lei Orgânica - que prevê que um terço dos cargos de diretoria sejam ocupados por servidores concursados do órgão.
"Atualmente todos os diretores são comissionados e indicações políticas. Achamos que grande parte dos problemas sejam acarretados porque essas pessoas não têm conhecimento interno da empresa", diz Israel Almeida.
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