Brasília, quinta-feira, 24 de setembro de 2009 - 16:58
PARALIZAÇÃO
Bancários entram em greve por tempo indeterminado
Fonte: Correio Braziliense
Movimento superou até expectativas do sindicato da categoria no DF

"Não só o pessoal que trabalha em agência, mas o administrativo que fica no auto-atendimento também aderiu", disse. "Se continuar nesse ritmo, é possível que em três ou quatro dias os serviços prestados pela internet e caixas eletrônicos fiquem iviabilizados", informou.
Na W3 Sul e Norte, a maioria das agências nem abriram as portas. No Setor Comercial Sul, algumas agências iniciaram o atendimento na manhã desta quinta-feira (24/9), mas, por volta das 11h, grevistas colocavam faixas para impedir a entrada dos clientes.
Os bancos do DF amanheceram com cartazes de greve, depois que funcionários de instituições públicas e privadas rejeitaram ontem, em assembleia, a proposta de reajuste salarial encaminhada pela Federação dos Bancos (Fenaban) na semana passada.
No Setor Comercial Sul, integrantes do movimento grevista colocaram faixas para impedir a entrada dos clientes nas agências.
A paralisação é por tempo indeterminado. O sindicato dos bancários estima que a adesão neste primeiro dia de protesto fique em torno de 50%. No DF, a categoria chega a cerca de 20 mil pessoas.
Por causa da paralisação, parte dos serviços prestados nas agências tende a ser prejudicada. Os clientes precisam tomar cuidados para evitar transtornos e o pagamento de multas por atraso na quitação de contas próximas do vencimento. Os funcionários esperam que o ato obrigue os bancos a reabrir o diálogo.
"Infelizmente, a linguagem que eles entendem é a da greve", disse Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). A Fenaban não se pronunciou.
Além do DF, trabalhadores de Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Ceará, Acre, Rondônia, Espírito Santo e Piauí também aderiram à paralisação.
Em todo o país, existem aproximadamente 450 mil bancários e 20 mil agências. Na capital paulista e em Brasília, haverá piquetes na porta dos pontos de atendimento que ficam nas zonas centrais e que, em geral, são os mais movimentados.
A vida sem banco
Paralisação exige do consumidor atenção redobrada. Alguns serviços financeiros são prejudicados
Pagamento de contas
Pode ser feito pela internet, telefone ou caixa eletrônico. Faturas de água e energia elétrica, por exemplo, são aceitas em casas lotéricas
Depósitos
Só nas agências que possuem autoatendimento. Não há garantias de que o serviço será prestado no tempo normal
Compensação de cheques
Fica mais lenta
Saques
Dependendo do limite, o cliente tem como opção o caixa eletrônico
Reclamações
Centrais de atendimento continuam funcionando. O Procon e o Ministério Público também podem ser acionados pelos correntistas que se sentirem prejudicados
Adesão nunca é 100%
O cliente deve se informar logo nas primeiras horas do dia sobre as agências que, apesar da greve, não fecharam as portas ao público
Último caso
Pedidos de parcelamento, isenção de multa e juros devem ser solicitados às empresas responsáveis pelo produto ou serviço, não aos bancos
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