Brasília, sexta-feira, 11 de julho de 2014 - 14:33
MULHER
DF registra redução de 19,4% nos casos de estupro em junho
Fonte: Agência Brasília
Foram registradas 58 ocorrências no mês, contra 72 no mesmo período de 2013
Dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública nesta quinta-feira (10) apontam que o número de estupros ocorridos nas cidades do Distrito Federal no mês de junho teve redução de 19,4%. Foram registradas 58 ocorrências desse crime em 2014, contra 72 no mesmo período de 2013.
"A constante queda nos casos de estupro reflete a seriedade e a eficiência da atuação conjunta e bem articulada das nossas forças de Segurança, bem como a fundamental participação da população, através de denúncia ou registro de ocorrências", esclareceu o secretário de Segurança em exercício, coronel Paulo Roberto de Oliveira.
Entre as cidades, Taguatinga, Ceilândia, Planaltina, Sobradinho e Guará foram as que registraram maior quantidade de estupros, totalizando 30 casos ou 51,7% dos registros.
De acordo com os relatos, em 25,9% dos casos de estupro, a ocorrência policial foi registrada no mesmo dia do fato, o que corresponde a 15 casos. Já em 6,9% das ocorrências (4 casos), o fato foi registrado após um ano de sua prática, o que tende a dificultar o trabalho da polícia e, por conseguinte, a prisão do autor do crime.
A partir da Lei Maria da Penha, criada para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, todo ato libidinoso passou a ser considerado estupro. Por isso, ao analisar os atos libidinosos que se enquadram nessa tipificação penal, ficou verificado que em 39,3% dos registros de estupro e estupro de vulnerável (24 casos) não houve conjunção carnal e nos demais, 60,7% (37 casos), ocorreu tal prática.
Dos estupros registrados, 60,7% foram cometidos contra vulneráveis. Em 70,5% dos casos de estupro (43 registros), a vítima estava em sua própria casa ou na casa do autor do crime e somente 18% dos estupros (11 registros) ocorreram em vias públicas.
Em 85,2% dos estupros praticados existe algum tipo de vínculo entre o autor e a vítima, com destaque para amigos ou conhecidos, que respondem por 18 ocorrências (29,5%) e pais, com 9 registros (14,8%).
Na divisão por faixa etária, o estudo mostra que em 68,9% dos registros (32 casos) a vítima tem até 17 anos de idade, sendo que na faixa dos 9 aos 13 anos (20 casos) concentram-se 32,8% das ocorrências.
"Ao analisarmos o perfil das vítimas, separando as ocorrências por idade, por exemplo, temos condições de elaborar melhor as estratégias de prevenção e combate a esse tipo de delito, além de alertar a população como um todo", finalizou o secretário.
Ainda de acordo com o acompanhamento mensal de estupros e estupros de vulneráveis, o domingo é o dia da semana de maior incidência dos casos desse tipo de crime, respondendo por 19,0 % dos casos ou 11 ocorrências. O período da tarde, entre 12h e 17h59, concentra a maior frequência de casos, com 32,8% das ocorrências.
"A constante queda nos casos de estupro reflete a seriedade e a eficiência da atuação conjunta e bem articulada das nossas forças de Segurança, bem como a fundamental participação da população, através de denúncia ou registro de ocorrências", esclareceu o secretário de Segurança em exercício, coronel Paulo Roberto de Oliveira.
Entre as cidades, Taguatinga, Ceilândia, Planaltina, Sobradinho e Guará foram as que registraram maior quantidade de estupros, totalizando 30 casos ou 51,7% dos registros.
De acordo com os relatos, em 25,9% dos casos de estupro, a ocorrência policial foi registrada no mesmo dia do fato, o que corresponde a 15 casos. Já em 6,9% das ocorrências (4 casos), o fato foi registrado após um ano de sua prática, o que tende a dificultar o trabalho da polícia e, por conseguinte, a prisão do autor do crime.
A partir da Lei Maria da Penha, criada para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, todo ato libidinoso passou a ser considerado estupro. Por isso, ao analisar os atos libidinosos que se enquadram nessa tipificação penal, ficou verificado que em 39,3% dos registros de estupro e estupro de vulnerável (24 casos) não houve conjunção carnal e nos demais, 60,7% (37 casos), ocorreu tal prática.
Dos estupros registrados, 60,7% foram cometidos contra vulneráveis. Em 70,5% dos casos de estupro (43 registros), a vítima estava em sua própria casa ou na casa do autor do crime e somente 18% dos estupros (11 registros) ocorreram em vias públicas.
Em 85,2% dos estupros praticados existe algum tipo de vínculo entre o autor e a vítima, com destaque para amigos ou conhecidos, que respondem por 18 ocorrências (29,5%) e pais, com 9 registros (14,8%).
Na divisão por faixa etária, o estudo mostra que em 68,9% dos registros (32 casos) a vítima tem até 17 anos de idade, sendo que na faixa dos 9 aos 13 anos (20 casos) concentram-se 32,8% das ocorrências.
"Ao analisarmos o perfil das vítimas, separando as ocorrências por idade, por exemplo, temos condições de elaborar melhor as estratégias de prevenção e combate a esse tipo de delito, além de alertar a população como um todo", finalizou o secretário.
Ainda de acordo com o acompanhamento mensal de estupros e estupros de vulneráveis, o domingo é o dia da semana de maior incidência dos casos desse tipo de crime, respondendo por 19,0 % dos casos ou 11 ocorrências. O período da tarde, entre 12h e 17h59, concentra a maior frequência de casos, com 32,8% das ocorrências.
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