Brasília, quinta-feira, 28 de abril de 2011 - 14:10
40 HORAS
Centrais sindicais pedem votação da redução da jornada de trabalho
Fonte: Portal da Câmara
Sindicalistas anunciaram uma mobilização nacional pela redução da jornada de trabalho
Representantes das centrais sindicais se reuniram nesta quarta-feira com o presidente da Câmara, Marco Maia, em café da manhã realizado na residência oficial, para discutir uma agenda de votações relativas ao 1º de Maio.
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), disse que o principal item é a redução da carga horária máxima semanal de 44 para 40 horas, sem redução salarial.
“Nossa economia está crescendo e esta medida só trará benefícios para o Brasil”, disse ele.
No dia 2 de maio, segundo ele, as centrais vão promover mobilização em todo o País em defesa da proposta.
Na pauta comum entre trabalhadores e empresários, estão a qualificação profissional e a desoneração da folha de pagamento.
Marco Maia afirmou que o País está crescendo e que "o mercado de trabalho está carente de mão de obra especializada, por isso é tão importante a qualificação profissional".
"Agora é um momento oportuno para fazermos o debate da pauta de interesse dos trabalhadores, que dialogue com a sustentabilidade e o crescimento econômico e social que o País está vivendo", acrescentou.
Os sindicalistas listaram também a proposta do fim do fator previdenciário e a regulamentação da terceirização. Segundo Marco Maia, existe a possibilidade de acordo entre os líderes para a votação desses dois últimos itens.
Sobre o fator previdenciário, Paulinho afirmou que não há acordo entre os sindicalistas sobre a melhor proposta.
Sobre a terceirização, disse que vai propor a criação de uma comissão especial na Câmara para discutir o assunto.
Marco Maia respondeu a comissão será criada assim que a proposta for feita.
Além do deputado Paulo Pereira da Silva, participaram do encontro os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique; da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto; e da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah; o secretário de Política Sindical e Relações Institucionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Joílson Antonio Cardoso; entre outros dirigentes das centrais.
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