Brasília, sexta-feira, 20 de maio de 2011 - 12:37
AGENDA COMUM
Reforma política: após debate com os partidos, Lula chama as centrais
Fonte: Portal Vermelho
PT escolheu o ex-presidente para intermediar as negociações entre partidos e as organizações
Longe do Palácio do Planalto e empenhado em continuar participando ativamente da política nacional, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou as centrais sindicais para discutir uma proposta conjunta de reforma política a ser defendida no Congresso Nacional.
O encontro vai acontecer no dia 27 de maio no Instituto Cidadania — organização não-governamental que Lula voltou a dirigir após deixar a Presidência.
Embora o assunto ainda não seja prioridade no Congresso, partidos e entidades da sociedade civil começam a se mobilizar em torno do tema.
As centrais já participam do fórum de fundações, partidos de esquerda e entidades progressistas que, desde dezembro, debatem a reforma política. O objetivo do fórum também é construir uma agenda programática comum.
Até o momento, há sete consensos firmados: pelo financiamento público; pelo voto em lista; pela fidelidade partidária e programática; pelo voto obrigatório; pela flexibilização das exigências para apresentação e tramitação de leis de iniciativa popular; contra candidaturas avulsas; e contra a cláusula de barreira e o voto distrital.
Os participantes do fórum enfatizam a necessidade de esclarecer os pressupostos de uma "reforma política democrática", que ajude a "ampliar a consciência da sociedade", "avançar o sistema eleitoral", "corrigir o sistema proporcional" e "aperfeiçoar a democracia participativa".
Nas palavras de Nilmário Miranda, da Fundação Perseu Abramo, "precisamos de reforma política porque o Congresso não representa a sociedade real".
Na última segunda-feira (16), representantes do PT, PSB, PCdoB e PDT se reuniram com Lula para promover uma articulação política unificada para defender propostas consensuais.
No mesmo dia, o presidente do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), se encontrou com o ex-governador José Serra, que insistiu, em vão, na implantação do voto distrital nas eleições de 2012 para municípios com mais de 200 mil habitantes.
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