STF rejeita pedido e DF está livre de intervenção federal

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Brasília, sexta-feira, 2 de julho de 2010 - 8:10

CAIXA DE PANDORA

STF rejeita pedido e DF está livre de intervenção federal


Fonte: Tribuna do Brasil

A votação se deu com a presença de oito ministros. O placar foi 7 x 1

reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta quarta-feira (29) o pedido de intervenção no Distrito Federal. Com oito ministros presentes e três ausentes, eram necessários apenas cinco votos contrários à medida para que ela fosse rejeitada.

Apesar da proposta do procurador geral da República, Roberto Gurgel, solicitante da intervenção, de adiar a votação para agosto, os ministros decidiram dar prosseguimento ao julgamento. O placar final foi sete a um.

A maioria dos ministros acompanhou o entendimento do relator do processo e presidente do STF, César Peluzo.

Para ele, não há mais motivos para que a intervenção seja decretada no DF, uma vez que o GDF e a Câmara Legislativa tomaram as devidas providências para retomar a ordem pública "no sentido de apurar os fatos e punir os envolvidos nas denúncias".

Entre ações, Peluzo citou a abertura de processos contra os distritais denunciados na operação Caixa de Pandora, a cassação do mandato de Eurides Brito, a alteração na Lei Orgânica para realização da eleição indireta para governador, as auditorias em contratos de empresas com o GDF e a nomeação de técnicos para as secretarias de Governo.

"Não vejo motivo para o remédio constitucional", concluiu.

Acompanharam o voto do presidente do STF, os ministros Dias Toffoli, Carmem Lúcia, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Gilmar Mendes.

Este último era o presidente do STF quando o pedido de intervenção foi protocolado pelo procurador geral da República, Roberto Gurgel, no dia 11 de fevereiro deste ano.

Para a ministra Carmem Lúcia, o pedido de intervenção no DF teve sua relevância ao mostrar às instâncias locais a importância do STF e de seu papel no zelo da ordem pública.

O único voto favorável à intervenção no DF foi o do vice-presidente do STF, ministro Ayres Brito.

Para ele, a medida seria necessária por existir uma cultura antirrepublicana instalada entre os políticos da Capital da República, chamada por ele de "hecatombe institucional", a qual viria de outros governos.

Seria essa cultura de maus hábitos, segundo o ministro, que estaria sendo julgada no caso.









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