Brasília, sexta-feira, 29 de novembro de 2013 - 16:48
EDUCAÇÃO
Governo deve tentar modificar PNE na votação em Plenário
Fonte: Agência Senado
Documento estabelece 20 metas para educação a serem cumpridas em dez anos. Contém erradicação do analfabetismo e universalização do atendimento escolar. Plano também destina 10% do PIB para área
Senadores governistas devem apresentar um voto em separado durante a votação em Plenário do Plano Nacional de Educação (PNE). A informação é do líder do governo, senador Wellington Dias (PT-PI), em entrevista à Agência Senado.
Para ele, a votação na Comissão de Educação, nesta quarta-feira (27), se deu de forma "não republicana". Aprovado na comissão, o texto foi enviado para o Plenário com pedido de urgência para a votação.
"O que estranhamos nesse caso é a forma como aconteceu. A reunião estava convocada para as 14h30 e, às 14h31, já havia terminado. Nós não estamos falando de uma proposta qualquer", criticou o senador, que chamou a votação de "reunião relâmpago".
A aprovação do projeto se deu em votação simbólica, sem a presença de parlamentares da base do governo. Das 92 emendas apresentadas pelos senadores, 44 foram acatadas total ou parcialmente no relatório. Apesar disso, Wellington Dias disse acreditar que houve desrespeito a entidades que queriam apresentar sugestões ao texto.
O líder do bloco governista lembrou que tanto relator, senador Alvaro Dias (PSDB-PR) quanto o presidente da comissão, senador Cyro Miranda (PSDB-GO) são senadores de oposição e disse que, em sua avaliação, há uma disputa política em torno do PNE.
Mudanças
O PNE é composto de 14 artigos com 20 metas. O plano tem duração de dez anos e traz, entre suas diretrizes, a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar.
Embora alegue não ter havido tempo para a análise aprofundada do relatório, Wellington Dias citou alguns pontos em que o governo pode sugerir mudanças. Um desses pontos é o prazo para o cumprimento das metas previstas no programa
"O ponto de divergência é apenas no sentido de que o cumprimento seja feito durante um período compatível com a robustez dessas metas", explicou.
Outro ponto em que deve haver tentativa de alteração é a meta de idade para a alfabetização. Quando chegou ao Senado, o texto previa como meta alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do terceiro ano do ensino fundamental.
Da forma como o texto foi aprovado pela Comissão de Educação, esse prazo é reduzido: a meta passa a ser alfabetizar todas as crianças até os sete anos de idade ou até o segundo ano do ensino fundamental, a partir do segundo ano de vigência do plano.
A partir do quinto ano de vigência do PNE, a meta é mais uma vez reduzida: seis anos de idade ou até o primeiro ano do ensino fundamental.
Para ele, a votação na Comissão de Educação, nesta quarta-feira (27), se deu de forma "não republicana". Aprovado na comissão, o texto foi enviado para o Plenário com pedido de urgência para a votação.
"O que estranhamos nesse caso é a forma como aconteceu. A reunião estava convocada para as 14h30 e, às 14h31, já havia terminado. Nós não estamos falando de uma proposta qualquer", criticou o senador, que chamou a votação de "reunião relâmpago".
A aprovação do projeto se deu em votação simbólica, sem a presença de parlamentares da base do governo. Das 92 emendas apresentadas pelos senadores, 44 foram acatadas total ou parcialmente no relatório. Apesar disso, Wellington Dias disse acreditar que houve desrespeito a entidades que queriam apresentar sugestões ao texto.
O líder do bloco governista lembrou que tanto relator, senador Alvaro Dias (PSDB-PR) quanto o presidente da comissão, senador Cyro Miranda (PSDB-GO) são senadores de oposição e disse que, em sua avaliação, há uma disputa política em torno do PNE.
Mudanças
O PNE é composto de 14 artigos com 20 metas. O plano tem duração de dez anos e traz, entre suas diretrizes, a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar.
Embora alegue não ter havido tempo para a análise aprofundada do relatório, Wellington Dias citou alguns pontos em que o governo pode sugerir mudanças. Um desses pontos é o prazo para o cumprimento das metas previstas no programa
"O ponto de divergência é apenas no sentido de que o cumprimento seja feito durante um período compatível com a robustez dessas metas", explicou.
Outro ponto em que deve haver tentativa de alteração é a meta de idade para a alfabetização. Quando chegou ao Senado, o texto previa como meta alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do terceiro ano do ensino fundamental.
Da forma como o texto foi aprovado pela Comissão de Educação, esse prazo é reduzido: a meta passa a ser alfabetizar todas as crianças até os sete anos de idade ou até o segundo ano do ensino fundamental, a partir do segundo ano de vigência do plano.
A partir do quinto ano de vigência do PNE, a meta é mais uma vez reduzida: seis anos de idade ou até o primeiro ano do ensino fundamental.
Últimas notícias
8/11 - 10:29 |
Câmara aprova PDL que retira proteção de meninas vítimas de estupro; vai ao Senado
6/11 - 10:50 |
SAEP lança série e ressalta conquistas nas Convenções Coletivas do Ensino Superior e da Educação Básica
5/11 - 21:22 |
Câmara amplia licença-paternidade para 20 dias em 4 anos
5/11 - 20:24 |
Quando crime vira terrorismo, a democracia vira alvo
5/11 - 20:16 |
Senado aprova isenção de IR proposta por Lula e amplia taxação sobre grandes fortunas e dividendos
Câmara aprova PDL que retira proteção de meninas vítimas de estupro; vai ao Senado
6/11 - 10:50 |
SAEP lança série e ressalta conquistas nas Convenções Coletivas do Ensino Superior e da Educação Básica
5/11 - 21:22 |
Câmara amplia licença-paternidade para 20 dias em 4 anos
5/11 - 20:24 |
Quando crime vira terrorismo, a democracia vira alvo
5/11 - 20:16 |
Senado aprova isenção de IR proposta por Lula e amplia taxação sobre grandes fortunas e dividendos
Notícias relacionadas
3/11 - 17:26 |
Câmara pode votar nesta semana licença-paternidade de 30 dias
31/10 - 10:35 |
Congresso assegura isenção permanente do IR até R$ 5 mil
27/10 - 17:37 |
Trabalhadores à beira do esgotamento: Brasil precisa encarar a redução da jornada como pauta urgente
16/10 - 10:16 |
Mínimo sobe para R$ 1.631 em 2026, alta nominal de 7,44% sobre piso atual
24/9 - 17:21 |
Rejeição unânime: CCJ do Senado “enterra” PEC da Blindagem
Câmara pode votar nesta semana licença-paternidade de 30 dias
31/10 - 10:35 |
Congresso assegura isenção permanente do IR até R$ 5 mil
27/10 - 17:37 |
Trabalhadores à beira do esgotamento: Brasil precisa encarar a redução da jornada como pauta urgente
16/10 - 10:16 |
Mínimo sobe para R$ 1.631 em 2026, alta nominal de 7,44% sobre piso atual
24/9 - 17:21 |
Rejeição unânime: CCJ do Senado “enterra” PEC da Blindagem

