Brasília, terça-feira, 6 de outubro de 2009 - 15:26
PREÇOS
Desigualdade: pobre sente inflação mais alta
Fonte: Correio Braziliense
Expectativa é de que índice fique ainda maior com a pressão dos alimentos
As famílias de baixa renda são as que mais sofreram com a inflação nos últimos 12 meses e no acumulado de 2009.
Quando se compara a inflação para as famílias pobres com a registrada para a média dos brasileiros, os que ganham menos sentiram o orçamento ser corroído de forma mais intensa.
O custo de alimentos e as tarifas de água, luz, telefone e aluguel foram os vilões para as famílias mais pobres.
O Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1), que mede as variações de preços para famílias que recebem entre um e 2,5 salários mínimos, registrou 5,13% no acumulado de 12 meses — taxa 0,11% maior que a inflação média para os demais brasileiros.
No acumulado do ano, a situação se repetiu. O IPC-C1 subiu 3,47% em 2009, com uma diferença, a maior, de 0,06 ponto percentual na comparação com a média da variação de preços no Brasil.
De acordo com o pesquisador da FGV André Braz, responsável pela medição, o problema é que não há espaço para recuo em produtos essenciais às famílias de menor renda. Por isso, para os próximos meses, a expectativa é de que haja algumas altas, especialmente em alimentos.
"Itens importantes já caíram muito ao longo dos últimos 12 meses. Arroz e feijão, por exemplo, recuaram mais de 25% no período, queda que não deve continuar daqui para frente", avaliou.
O número
Impacto
A FGV apurou 5,13% de alta nos preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos em 12 meses
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